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Todos nós vivemos a nossa vida
por meio de diversos hábitos desenvolvidos
durante muitos anos e alguns desses hábitos podem prejudicar seriamente a nossa
saúde. Temos certeza que alguns hábitos podem ser mudados para o nosso bem e
baseado nisso nos debruçamos em inúmeras pesquisas científicas para que você
que é nosso “leitor, cliente
e amigo” possa estar sempre bem orientado e
informado. Queremos você saudável e
feliz.
Veja só! O Brasil está entre os três países que menos dormem no planeta, sendo o campeão
absoluto entre os ocidentais?
Segundo um estudo divulgado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, nós
dormimos, em média, 7 horas e 36 minutos. No Japão e em Cingapura, o tempo
médio ficou empatado em 7 horas e 24 minutos. Apesar de parecer muito, essa
quantidade de sono pode ser insuficiente para algumas pessoas e afetar a saúde
ou até mesmo o relacionamento.
Óbvio que cada um precisa de um
tempo específico de descanso e a maioria das pessoas necessita de algo entre 7 e 9 horas
de sono, de acordo com Matthew Walker, diretor do “Centro de Ciência do Sono Humano”, órgão da
Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos. Mas, se você “sente sua atenção alterada, tem problemas de memória e acorda cansado”, é sinal de que não está dormindo tanto quanto
precisa.
Quer algumas provas científicas para investir na qualidade do seu sono?
Pesquisamos e selecionamos 12 motivos que vão fazer você ir para a
cama mais cedo todos os dias e dar mais valor ao seu colchão. Tenha bons sonhos!
1 – Acordar Várias
Vezes à Noite Tem Relação Com Transtorno Bipolar e Depressão
Após analisar padrões de
atividade e repouso “diurnos e noturnos” em mais de 90 mil pessoas, pesquisadores da Universidade de Glasgow, no Reino
Unido, descobriram uma forte ligação entre os “ciclos
de sono interrompidos” e maior risco de distúrbios de humor, como “transtorno bipolar e depressão”. O estudo,
publicado no periódico The Lancet Psychiatry, não encontrou provas de
que o sono interrompido realmente causa esses distúrbios, mas a descoberta
reforça a ideia de que essa associação existe e fornece evidências de que “ritmos alterados de atividade de repouso”
também estão ligados a “pior bem-estar e habilidade cognitiva”.
2 – Uma Noite
Sem Dormir Já Acumula Proteína Ligada ao Alzheimer
no Cérebro
Uma pesquisa publicada em abril
no periódico Proceedings
Of The National Academy Of Sciences mostrou que quanto menos as
pessoas dormiam, maior era o acúmulo de beta-amiloide no cérebro. Embora os cientistas
ainda não tenham certeza sobre como o Alzheimer
começa, o acúmulo de proteínas beta-amiloides
e tau no cérebro, levando a uma “quebra nas funções normais” do órgão é uma das
principais características da doença. De acordo com os pesquisadores, os
resultados destacam os efeitos do sono na função cerebral e podem ser
relevantes para “futuros tratamentos e prevenções do Alzheimer”.
3 – Quem Dorme
Mal Tem Risco Até 123% Maior de Sofrer Acidente
A sonolência
excessiva traz prejuízos cognitivos e faz com que você tenha um risco
maior de causar um acidente de automóvel,
devido ao cansaço, de acordo com um estudo
publicado na BMC
Medicine. O problema é que pessoas cronicamente privadas de sono não
costumam se perceber assim, apesar do declínio contínuo no desempenho. Isso
resulta em uma alta do “risco de acidentes
automobilísticos” em indivíduos exaustos. A apneia obstrutiva, por exemplo, um distúrbio crônico no qual a
respiração começa e para repetidamente durante o sono, reduzindo drasticamente
sua qualidade e aumentando a sonolência,
foi associada a um aumento de 123% no risco de acidente
automobilístico. Além disso, dormir apenas 6 horas por noite foi associado a um aumento de 33% no risco de acidente, comparado com quem dorme 7 ou 8 horas.
4 – Dormir Mal
Aumenta o Risco de Hipertensão, Infarto e AVC
Quem dorme menos de 5 horas, em média, tem:
1. Mais problemas de hipertensão;
2. Maior risco de infarto do miocárdio;
3. Maior risco de acidente vascular cerebral (AVC).
Essa é uma recomendação divulgada
em janeiro de 2019, pela NSF (National Sleep
Foundation), dos Estados Unidos. Nas fases mais profundas do sono,
os hormônios que controlam a circulação
sanguínea são produzidos e isso pode explicar o fato de muitas pessoas
sofrerem de hipertensão arterial. Se
você dorme mal, o nível dessas substâncias cai e o fluxo sanguíneo é afetado.
Isso acontece porque o sistema nervoso simpático não é desligado, ou seja, o
corpo entende que o cérebro e o coração não devem descansar e mantém a pressão arterial e a frequência
cardíaca elevadas. Essa é uma das
minhas teorias, como terapeuta há
muitos anos.
5 – Ficar Sem
Dormir Tem o Mesmo Efeito no Cérebro Que Beber Demais
Privar-se de sono “enfraquece o funcionamento dos neurônios”, podendo causar lapsos de memória e problemas de
concentração, da mesma forma que alguém bêbado,
de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A
pesquisa descobriu que ficar sem dormir interfere na habilidade dos neurônios
em traduzir o que está sendo visto em pensamentos coerentes, da mesma forma que
“um motorista
cansado demora para reagir a um pedestre atravessando a rua”.
6 – Dormir Pouco
Pode Fazer Você Ganhar 3 cm de Cintura
Um estudo publicado no periódico Plos One
em agosto de 2017 mostrou que dormir apenas 6 horas por noite pode fazer com que você ganhe 3 centímetros de cintura,
mesmo se estiver fiel à dieta. No trabalho científico foram analisados relatos
de 1.615 adultos do
Reino Unido, com idades entre 19
e 65 anos, que completaram
questionários sobre seu sono e alimentação. Os cientistas também registraram a
pressão dos voluntários e a circunferência abdominal. Para a tristeza de quem tem poucas horas com a
cabeça no travesseiro, o estudo descobriu que aqueles que dormem 6 horas ou menos por noite
tinham medidas de cintura até 3
centímetros maiores do que quem dormia por 9 horas.
7 – Dormir Durante
o Dia Também Engorda
O problema não é só em quem dorme
de menos. Ficar tempo demais na cama ou tirar cochilos vespertinos também têm
influência na circunferência abdominal. Um estudo feito com mais de 120 mil pacientes
identificou 4 fatores
que relacionam o déficit de qualidade de sono com a obesidade:
1. Dormir menos do que 7 ou mais do que 9 horas por dia;
2. Trocar a noite pelo dia;
3. Cochilar durante o dia;
4. Ter hábitos noturnos.
Essas afirmações são de Paulo Giorelli,
chefe do Departamento de Obesidade da Abran
(Associação
Brasileira de Nutrologia), durante uma palestra no 21º. Congresso de Nutrologia, em São Paulo.
"Dormir durante o dia, com luminosidade, não é fisiologicamente a mesma
coisa que dormir à noite, com a ausência da luz", contou Giorelli. "Mesmo dormindo, nós captamos a
claridade pela retina. Essa luz caminha até o hipotálamo, que regula o ritmo
circadiano. A partir daí, começa um estresse crônico que altera o equilíbrio corporal."
8 – Estar Com
Sono Faz Você Brigar Mais Com Seu Parceiro
Um estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos
Estados Unidos, mostrou que os parceiros que não estavam com o sono em dia são
mais propensos a serem hostis um com
o outro. "Quando as pessoas dormem pouco, é mais fácil olhar para o mundo
através de óculos escuros", disse Janice Kiecolt-Glaser, diretora do Ohio State
Institute for Behavioral Medicine Research ao New York Times.
"Acabamos ficando mais loucos, e essa “falta
de sono e de tato” machuca o relacionamento."
A pesquisa ainda descobriu que,
após as brigas, as pessoas também tinham níveis mais altos de “proteínas inflamatórias” no sangue, que são
associadas a “doenças cardíacas, ao câncer, entre outros problemas de saúde”.
9 – Dormir Tarde
Aumenta Risco de Morte Prematura
Pessoas que dormem tarde e têm
dificuldades para acordar de manhã têm risco maior de “morrer
de forma prematura”, segundo um estudo realizado pela Escola de Medicina
da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, publicado em
abril. A pesquisa analisou dados de 433
mil pessoas com idade entre 38
e 73 anos, e concluiu que
aquelas que se definem como "noturnas"
têm 10% mais chances de sofrerem uma
morte prematura do que aquelas que se dizem "diurnas".
Além disso, quem acorda mais tarde tem uma tendência maior de ter “problemas físicos ou mentais”.
10 – Soneca Longa
no Fim de Semana Pode Reduzir Danos de Ficar Sem Dormir
Uma pesquisa publicada no
periódico Journal
of Sleep Research descobriu que adultos com menos de 65 anos que
dormiam 5 ou menos horas
por dia tinham 65% mais chances de morrer do que aqueles que dormiam
6 ou 7 horas. No entanto, a pesquisa mostrou que indivíduos que
dormiam poucas horas durante a semana e tinham uma soneca longa nos fins de
semana não apresentaram maior risco de mortalidade. A redução dos danos ocorreu
naqueles que dormiram 5 ou
menos horas durante a semana, mas conseguiram ter 8 ou mais horas de sono no final de semana.
11 – Dormir
Pouco Afeta os Genes
Segundo estudos realizados pelo
pesquisador Paul
Franken, do Centro de Genômica Integral da Universidade de Lausanne,
na Suíça, dormir a metade do tempo necessário pode chegar a alterar até 80% do transcriptoma, o conjunto de genes que estão se
expressando em um dado momento em uma célula. Isso demonstra que "os efeitos de um sono insuficiente no nosso sistema genético
são muito maiores do que o que sabíamos até agora", disse em
janeiro, durante um simpósio sobre estas patologias organizado pela Fundação Ramón
Areces e o Instituto de Investigações do Sono, na Espanha.
12 – Dormir Menos
Que o Necessário Aumenta Risco de Diabetes Tipo 2
Um estudo realizado por
pesquisadores da Universidade
da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que a privação do sono
causa maior resistência à insulina.
De acordo com os cientistas, a culpa está em dois hormônios: a “testosterona e o cortisol”.
A “testosterona é o principal hormônio anabólico, ou melhor, que constrói
músculos”, enquanto o “cortisol muitas
vezes chamado de "hormônio do estresse" ajuda a quebrar as reservas
de energia e gordura para o organismo usá-las. Após a falta de sono,
esses hormônios ficam desregulados no corpo, “causando a resistência à insulina” e “aumentando o risco de diabetes tipo 2” pelo menos em homens.
Redação: SCHNEIDER Saúde e Terapia
Sérgio Schneider
CRT: 42.237
Sinaten: CTN-SP 2732
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TERAPEUTA DO SONO
Fitoterapeuta e Ortomolecular
Especialista em Plantas
Medicinais
Pós-Graduado em Fitoterapia
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